Lembrei- me da varandinha do nosso apartamento em Juiz de Fora.
Quantas noites eu e seu pai passamos naquela varanda. Ali, traçamos nosso caminho, era tudo tranquilo e calmo, o caminho existia e me parecia muito fácil segui-lo.
Quantas noites eu e seu pai passamos naquela varanda. Ali, traçamos nosso caminho, era tudo tranquilo e calmo, o caminho existia e me parecia muito fácil segui-lo.
Eu planejei longas noites naquela varanda, agora ela ficaria ainda melhor, pois teria você pertinho de nós.
Em algumas dessas noites, seu cansaço cederia espaço para que eu e seu pai relembrássemos o tempo que era só nos dois, olho no olho e mãos dadas, com música na sala.
Em algumas dessas noites, seu cansaço cederia espaço para que eu e seu pai relembrássemos o tempo que era só nos dois, olho no olho e mãos dadas, com música na sala.
Haveria manhãs de domingo ensolaradas, passeio na UFJF, quem sabe uma esticada a Petrópolis.
Eu ouviria suas vozes misturadas e ficaria grandiosamente orgulhosa.
Você riria das palhaçadas do seu pai. Ele vestiria você, pentearia seu cabelo e me mostraria morrendo de rir.
Na cozinha, eu prepararia um gostoso para nós.
Em algum momento ele falaria do orgulho de ter você, xeroquinho dele.
Eu ouviria suas vozes misturadas e ficaria grandiosamente orgulhosa.
Você riria das palhaçadas do seu pai. Ele vestiria você, pentearia seu cabelo e me mostraria morrendo de rir.
Na cozinha, eu prepararia um gostoso para nós.
Em algum momento ele falaria do orgulho de ter você, xeroquinho dele.
Essa falta me dói filho, de dividir com ele, só com ele, a gostosa rotina de casa, o prazer de ter construído uma família.
Minha consciência de mãe, que entre outros sonhos, quer construir um mundo perfeito para seu filho, voa longe nessa nostálgica memória do que não viveu, mas que é vivo demais.
Eu, ele e você.